quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

NO FIM DA DOSE

No instante, o gosto amargo...
E o frio, pela boca, desce...
É quando, elevado ao máximo,
se distingue quem sabe!

Para quem sabe, não há
como deixar de saber,
pois, uma vez sabido,
como poderá esquecer?

E se o corpo está cheio...
E se o bolso está cheio ...
E se a alma vazia...
E se a sala vazia?

Pode, então, o garçom
aparecer junto com o bater
das pedras meio derretidas
no fim da dose.
Então é só pedir...
E começar tudo outra vez...