Quando a noite vem, a solidão congela,
eu desando ouvindo vozes por entre o eco de passos.
Passos lentos e tristes de quem partiu.
Ontem, tive a volátil certeza de nada.
Hoje, a certeza de estar só.
Amor, quanto amor há em si?
A noite, só, sinto o eco dos passos e o som das vozes.
Os passos são da partida, os ecos da memória, as vozes são perguntas...